segunda-feira , 27 outubro 2025
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Peru resgata 1,4 mil turistas que ficaram presos perto de Machu Picchu

Peru resgata 1,4 mil turistas que ficaram presos perto de Machu Picchu

Os 1.400 turistas que ficaram presos próximo ao sítio arqueológico de Machu Picchu, no Peru, já foram resgatados, de acordo com o Ministério do Turismo do país. O trem de passageiros foi suspenso por causa de um protesto na região.

Patrimônio mundial da Unesco, a cidadela Inca de Machu Picchu fica no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, e é um dos pontos turísticos mais visitados do mundo.

Segundo a operadora de trens PeruRail, o problema começou no último domingo, quando até o transporte de emergência foi suspenso.

É que a rota na região montanhosa foi bloqueada por protestos.

A operadora informou que ofereceu assistência aos turistas e reembolsos de bilhetes.

Os últimos 679 visitantes, que permaneciam retidos em Machu Picchu desde domingo, foram evacuados para uma cidade vizinha.

A saída só foi possível por causa de uma trégua com os manifestantes, válida até esta quarta-feira (17).

A Defensoria Pública atuou como mediadora entre a comunidade camponesa local e uma empresa de turismo que atua na região.

Na terça-feira, o Ministro do Comércio Exterior e Turismo, do Peru, fez uma reunião por mais de cinco horas com autoridades locais, para anunciar uma nova via de acesso, na próxima semana, por ônibus, e garantir a retomada das atividades turísticas.

O Ministério do Interior também disse que vai aumentar o efetivo policial de 100 para 160 pessoas e reforçar a segurança.

A situação também gerou atritos públicos entre a Ministra do Comércio Exterior e Turismo, Desilú León, e o Governador de Cusco, região que dá acesso a Machu Picchu.

Werner Salcedo responsabilizou o governo central pela situação.

Mais de 60% da economia da região depende diretamente do turismo relacionado ao sítio histórico.

De acordo com a Defensoria, a paralisação dos trens afetou diretamente 900 empresas, incluindo hotéis, restaurantes, guias turísticos e artesãos, além de mais de 31 mil estabelecimentos.


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