Os Estados Unidos vão suspender temporariamente a aplicação das tarifas de 100% sobre produtos chineses até que o presidente americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, se reúnam na Coreia do Sul, segundo informou nesta segunda-feira (13) o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
A decisão adia a medida anunciada na última sexta-feira (10) por Trump, que previa a cobrança adicional sobre as importações chinesas a partir de 1º de novembro de 2025. O encontro entre os dois presidentes deve ocorrer à margem da cúpula da APEC, marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.
“Sim, esse é o sinal que o presidente deu. Ele disse em seu post na Truth Social que sempre poderia adiar o assunto, mas a ideia é dar tempo para que eles se reúnam e conversem sobre isso”, afirmou Bessent em entrevista à Fox Business, conforme repercutido pela agência Sputnik.
O anúncio das tarifas havia sido justificado por Trump como resposta à “posição extraordinariamente agressiva da China em relação ao comércio”. O republicano afirmou que Pequim teria enviado uma “carta extremamente hostil ao mundo”, com planos de implementar controles de exportação em larga escala, afetando diversos setores globais.
Em reação, o Ministério do Comércio da China declarou no domingo (12) que “a China não quer uma guerra tarifária, mas não a teme”, classificando a decisão dos EUA como uma escalada nas tensões comerciais entre os dois países.
A suspensão das taxas é vista como um gesto de trégua temporária antes da reunião entre Trump e Xi, que deve definir os próximos passos da relação econômica entre as duas maiores potências do mundo.













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