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BNDES está pronto para apoiar empresas afetadas pelas tarifas dos EUA, diz Mercadante

BNDES anuncia concurso com salário inicial de R$ 20,9 mil e 150 vagas, cooperativas

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira (25) que a instituição está pronta para apoiar as empresas que venham sofrer perdas com a medidas tarifárias do governo dos Estados Unidos.

“O BNDES vai estar presente, vai apoiar, como nós fizemos recentemente no Rio Grande do Sul”, afirmou, em entrevista durante a realização do ato em defesa da soberania nacional, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

“Naquela tragédia ambiental no Rio Grande do Sul (em 2024), o BNDES colocou R$ 29 bilhões. O que aconteceu? A economia cresceu 4,9%. O desemprego foi o menor da história, 4,1%, e o Brasil cresceu 3,4%. Então, o Rio Grande do Sul se recuperou porque teve crédito, teve suspensão do pagamento de giro, teve apoio para capital, para investimento, para reconstrução. E era uma tragédia de grande dimensão”, relatou.

Mercadante afirmou que o Banco tem todas as informações sobre as empresas e as cadeias industriais que poderão estar mais expostas às medidas e que o Ministério da Fazenda está coordenando as iniciativas do governo junto com a Casa Civil.

Ele também defendeu que o país precisa trabalhar fortemente para manter o diálogo, para avançar nas negociações, e essa sempre foi a disposição do governo brasileiro. “Mas, ao mesmo tempo, buscar novos mercados, diversificar a pauta de exportações aonde é possível”, completou.

Em relação ao ato, o presidente do BNDES disse que o Largo de São Francisco sempre foi um espaço de luta pela democracia, pela soberania e pela defesa do Estado democrático. “É um momento importante para a democracia e para a economia também. O Brasil vive um momento de crescimento importante”, ressaltou.

Segundo ele, o país defende a paz, a diplomacia e as instituições multilaterais. “É isso que nós estamos defendendo na diplomacia internacional. Eu tenho certeza que nós vamos superar essas adversidades, a economia brasileira vai resistir”, concluiu.

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