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Em dez meses, custeio do crédito rural chega a R$ 298,6 bilhões

crédito rural, Plano Safra

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta sexta-feira (9) que o montante do desembolso do crédito rural do Plano Safra 2024/25, considerando todos os produtores rurais, chegou a R$ 298,6 bilhões no período de julho/2024 a abril/2025.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 7 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB). Os valores definitivos só são divulgados após 35 dias do encerramento do mês considerado na avaliação.

Pronamp

Para os beneficiários do Pronamp foram custeados R$ 246,2 bilhões, sendo divididos em R$ 142,7 bilhões para custeio, R$ 52,2 bilhões para investimento, R$ 35,5 bilhões para a comercialização e R$ 15,9 bilhões para financiamentos em industrialização de produtos agropecuários.

O Mapa salienta que o montante de recursos corresponde a cerca de 80% do que foi concedido no mesmo período da safra 2023/2024, perfazendo 61,5% dos R$ 400,6 bilhões programados para serem contratados em todas as finalidades de financiamento.

“Os financiamentos baseados em fontes controladas, aquelas que possuem taxas de juros diferenciadas e mais reduzidas em relação às praticadas pelo mercado, correspondem a 51% de todo o crédito concedido, com destaque para a Poupança Rural Equalizada e para os Recursos Livres Equalizados, com incremento de 20% e 171%, respectivamente, em relação à safra passada, e valores concedidos de R$ 21,8 bilhões e de R$ 31,6 bilhões”, diz o comunicado do Ministério.

Taxas de juros livres

Os financiamentos baseados em fontes de recursos com taxas de juros livres tiveram resultados expressivos. A Poupança Rural Livre obteve um aumento de 124% em relação à safra passada, com R$ 26 bilhões contratados e liberados.

Os programas de investimento agropecuário ainda possuem recursos a serem concedidos: o Prodecoop apresenta o maior, com 61% de saldo, enquanto o Pronamp, com 14% de saldo, tem a menor disponibilidade remanescente.

O Mapa acredita que todo o recurso disponibilizado para o investimento seja aplicado até o final de junho, quando começará o novo ano agrícola.

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