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Escritórios Verdes auxiliam fazendas na regularização e retorno ao mercado formal

Escritórios Verdes auxiliam fazendas na regularização e retorno ao mercado formal

A Fazenda Grotão, localizada em São Félix do Xingu, Pará, é um dos novos casos de sucesso em regularização ambiental apoiados pelos Escritórios Verdes da JBS. Após quase três anos impedido de comercializar seus animais por estar vinculado ao desmatamento ilegal, o produtor Gilberto conseguiu adequar a propriedade às exigências legais e voltar ao mercado formal.

Segundo a analista de sustentabilidade dos Escritórios Verdes no Pará, Vitória Pereira, quando o proprietário identificou o bloqueio comercial, procurou a unidade da JBS em Tucumã e deu início a um processo completo de adequação ambiental.

“Foram 2 anos e 10 meses de trabalho. Ele iniciou no fim de 2022 e, agora em 2024, aderiu a Declaração de Legalidade Comercial. No dia 5 de outubro assinou o termo de compromisso, concluindo a regularização”, destaca Vitória Pereira.

Processo e desafios

A analista explica que o maior desafio enfrentado pela Fazenda Grotão foi a própria complexidade das etapas necessárias para a regularização, especialmente a compensação de reserva legal, um processo considerado burocrático e que exige validação contínua de documentos.

“O próprio Gilberto sempre diz que, sem o apoio técnico da nossa equipe, não teria conseguido avançar sozinho”, relata.

Acompanhamento técnico e apoio ao produtor

Durante todo o processo, os Escritórios Verdes ofereceram acompanhamento próximo e especializado. Além da validação de documentos e elaboração de estratégias ambientais, a equipe também prestou assistência técnica direta no campo.

“Todo esse trabalho integrado dá uma segurança jurídica e uma possibilidade que esse produtor, no caso, o seu Gilberto, retornasse ao mercado formal”, explica a analista.

Ano histórico e perspectivas para 2026

De acordo com a analista, o ano de 2025 foi considerado histórico para os Escritórios Verdes do Pará, mais de 3 mil fazendas foram beneficiadas diretamente, houve avanços expressivos na compensação florestal e o programa recebeu reconhecimento internacional durante a COP 30.

Para 2026, a expectativa é ampliar o alcance do trabalho. “Queremos fortalecer a rastreabilidade por meio do processo acelerador e expandir nosso apoio técnico gratuito. O Pará tem uma das maiores demandas do país, e estamos preparados para atender com ainda mais eficiência”, afirma.

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