Uma cerimônia que se repete todo dia 6 de agosto. Japoneses e visitantes lançam, no rio Motoyasu, em Hiroshima, lanternas com mensagens de paz. Mais de 55 mil pessoas assistiram à cerimônia oficial em homenagem às vítimas da bomba atômica.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, prestou condolências aos sobreviventes. Lembrou que o Japão é o único país do mundo que foi vítima de um bombardeio nuclear e pediu ao mundo que não repita as tragédias de Hiroshima e Nagasaki.
A bomba nuclear “Little Boy” detonou sobre Hiroshima às 8h15 da manhã do dia 6 de agosto de 1945. Aproximadamente 78 mil pessoas morreram instantaneamente. As vítimas da radiação, no entanto, passaram de 140 mil nos anos seguintes. Três dias depois, os Estados Unidos lançaram outra bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki.
Este ano, quando a atrocidade nuclear nas cidades japonesas completa 80 anos, o mundo vive novamente ameaças de destruição em massa. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, 2024 foi o ano em que mais se gastou com armamentos no mundo desde o fim da Guerra Fria. Em 2025, a União Europeia deve aumentar ainda mais o orçamento militar.
Nas últimas semanas, as duas maiores potências nucleares do mundo, Estados Unidos e Rússia, intensificaram ameaças que podem levar a um conflito sem precedentes na história.
*Com informações da agência Reuters.
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