O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,09% em outubro, abaixo da taxa de 0,48% registrada em setembro. Com o resultado, a inflação acumulada no ano chega a 3,73%, enquanto o índice em 12 meses recuou para 4,68%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (11).
Energia elétrica pressiona menos e puxa recuo na habitação
O grupo Habitação foi o principal responsável pela desaceleração do índice, com queda de 0,30% no mês. A principal influência veio da energia elétrica residencial, que caiu 2,39% e teve o maior impacto negativo no IPCA de outubro (-0,10 ponto percentual). A redução reflete a mudança da bandeira tarifária, que passou da vermelha patamar 2 para a vermelha patamar 1, diminuindo o valor adicional cobrado nas contas de luz.
Mesmo com o recuo no mês, a energia elétrica acumula alta de 13,64% em 2025 e ainda é o item com maior peso na inflação do ano, com impacto de 0,53 ponto percentual. As variações regionais foram amplas: Goiânia registrou alta de 6,08%, enquanto em Fortaleza o preço da energia recuou 4,82%.
Alimentação e transportes têm leve alta
O grupo Alimentação e bebidas variou 0,01% em outubro. A alimentação no domicílio caiu 0,16%, com destaque para as quedas no arroz (-2,49%) e no leite longa vida (-1,88%). Já a alimentação fora de casa subiu 0,46%, impulsionada pelos aumentos em lanches (0,75%) e refeições (0,38%).
Não Transportesa alta foi de 0,11%, refletindo a valorização das passagens aéreas (4,48%) e dos combustíveis (0,32%). Apenas o diesel apresentou queda (-0,46%).
Entre os grupos com variação positiva, Vestuário subiu 0,51% e Saúde e cuidados pessoais avançou 0,41%, impulsionado por planos de saúde e produtos de higiene.












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