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Israel abre fogo contra milhares de palestinos famintos em Gaza

Israel abre fogo contra milhares de palestinos famintos em Gaza

Israel

O Exército de Israel abriu fogo contra milhares de palestinos famintos que invadiram centros de distribuição de alimentos em Gaza e saquearam comida. A reação da população ocorreu após Israel bloquear, por quase três meses, a ajuda humanitária ao território palestino.

Sobre os procedimentos de triagem, autoridades israelenses afirmam que o objetivo era excluir pessoas com vínculos com o Hamas. Tel Aviv acusa o grupo palestino de roubar suprimentos e usar os alimentos para se fortalecer no território ocupado. O Hamas nega.

Grupos humanitários que foram informados sobre os planos de distribuição de comida dizem que qualquer pessoa que acessasse a ajuda precisaria fornecer dados biométricos. Muitos palestinos temem que as informações sejam usadas por Israel para rastreá-los e possivelmente atacá-los. Um porta-voz da ONU descreveu as imagens do incidente como desoladoras. No total, mais de 54 mil palestinos já morreram desde a ofensiva de Israel em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023.

Sudão

O governo do Sudão afirmou que, apenas na última semana, 172 pessoas morreram vítimas de cólera no país. A maioria dos casos ocorreu no estado de Cartum. Médicos locais dizem que a guerra vem agravando a questão de saúde pública do país, que já é debilitada. Ataques de drones danificaram as estações de purificação de água, o que obrigou a população a beber água suja. A situação é agravada pela falta de vacinas. A imunização no país caiu drasticamente desde que os Estados Unidos cortaram o financiamento para agências de saúde locais.

Argentina

A Argentina reafirmou que vai deixar a Organização Mundial de Saúde. Segundo o governo, a justificativa é que a organização não age com base na ciência, mas em interesses políticos. O secretário de Saúde da Argentina também anunciou mudanças em sua política de saúde, incluindo as diretrizes de vacinação. As declarações ocorreram após uma visita do secretário de Saúde norte-americano Robert Fitzgerald Kennedy Jr. ao país. Kennedy é um conhecido crítico de imunizantes e já chegou a dizer que nenhuma vacina é segura nem eficaz.

*Com informações da Agência Heuters


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