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Matriz energética do Brasil ganha destaque como uma das mais renováveis do mundo

Matriz energética do Brasil ganha destaque como uma das mais renováveis do mundo

A matriz energética do Brasil voltou a ganhar espaço nas discussões internacionais sobre clima. Durante a COP30, em Belém, Pará, o país se destacou por apresentar uma das composições energéticas mais renováveis do mundo, além de ser referência no uso de biocombustíveis e bioeletricidade.

A transição energética aparece como um dos temas centrais da conferência. Com a pressão global para reduzir emissões e diminuir a dependência de combustíveis fósseis, as delegações internacionais buscam formas de acelerar o avanço das fontes limpas.

Segundo o gerente sênior KPMG AlemanhaGhali Bouzouba, existem três prioridades que se destacam nesta COP: implementação rápida de energias renováveis; fortalecimento do armazenamento e das redes elétricas, capazes de suportar o crescimento da demanda por eletricidade; e a criação de mecanismos de regulação e financiamento para que grandes projetos saiam do papel.

De acordo com Bouzouba, as metas internacionais apresentadas na COP28, em Dubai, como triplicar a geração de energia renovável até 2030 e dobrar a eficiência energética no mesmo período, foram reforçadas em Belém e devem ser novamente firmadas por mais de 120 países.

Bioenergia coloca o Brasil à frente

Segundo o chefe de relações internacionais da Embrapa, Marcelo Morandi, o Brasil carrega um diferencial histórico, meio século de experiência em biocombustíveis. Além do etanol e do biodiesel, a bioeletricidade produzida com resíduos agrícolas também é um pilar importante.

“Temos um histórico de 50 anos na área de biocombustíveis aonde já temos uma participação na nossa matriz energética muito considerável vindo de biomassa, não só na área de biocombustível, mas também na área de bioeletricidade”, explica Morandi.

Segundo dados apresentados pelo chefe de relações internacionais, cerca de 29% de toda a matriz energética nacional vem da biomassa, um índice que coloca o país entre os líderes globais em energia limpa.

Enquanto fontes intermitentes, como solar e eólica, variam ao longo do dia, a biomassa oferece estabilidade ao sistema elétrico, ajudando a equilibrar a rede e a garantir fornecimento contínuo e sustentável.

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