sexta-feira , 19 dezembro 2025
Lar Internacional ONU denuncia massacre com mais de mil civis mortos no Sudão
Internacional

ONU denuncia massacre com mais de mil civis mortos no Sudão

ONU denuncia massacre com mais de mil civis mortos no Sudão

Sudão: Mais de mil civis foram mortos em abril em um acampamento de refugiados no Sudão, segundo as Nações Unidas. As mortes aconteceram durante a atuação do grupo paramilitar RSF. De acordo com o relatório da ONU, as Forças de Apoio Rápido mataram 1.013 civis ao assumirem o controle de um campo de deslocados em Darfur. Sobreviventes relataram assassinatos generalizados, estupros, tortura e sequestros, com pelo menos 319 pessoas executadas no acampamento ou enquanto tentavam fugir. Para as Nações Unidas, o ataque do RSF pode constituir crime de guerra por homicídio. O grupo paramilitar não se pronunciou, mas já negou, em outros momentos, ter ferido civis. O massacre de abril foi um prenúncio do ataque à cidade de Al-Fashir, no fim de outubro, quando combatentes do RSF foram acusados de matar e sequestrar milhares de pessoas.

Austrália: O Estado Islâmico afirmou hoje que o ataque terrorista que deixou 16 mortos em um evento judaico na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, foi um “motivo de orgulho”, mas o grupo não reivindicou a autoria do atentado. Segundo as investigações, dois homens abriram fogo contra a multidão motivados pela ideologia do Estado Islâmico. Hoje, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, prometeu adotar medidas drásticas para combater o extremismo.

Bolívia: Na Bolívia, equipes de resgate trabalham dia e noite para retirar moradores ilhados pelas águas após o transbordamento do rio Piraí, no departamento de Santa Cruz. Pelo menos 20 pessoas morreram e dezenas seguem desaparecidas. Seiscentas famílias, em 11 comunidades da região, foram afetadas pelas enchentes. Casas inteiras na cidade de El Torno ficaram soterradas sob grossas camadas de lama e entulho.

Venezuela: Em meio à tensão com a Venezuela, os Estados Unidos atacaram mais uma embarcação no oceano Pacífico. Quatro pessoas morreram. Segundo o Exército americano, o barco transitava por uma rota conhecida de tráfico de drogas. Desde agosto, os Estados Unidos começaram a enviar navios de guerra ao mar do Caribe. A justificativa oficial é o combate ao narcotráfico, mas publicações locais afirmam que o real motivo seria ampliar o acesso norte-americano ao petróleo venezuelano. Nesta semana, o presidente Donald Trump determinou o bloqueio total a petroleiros da Venezuela.


Fonte:

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Na Austrália, primeiro ministro pede união após o atentado em Sydney

Austrália: O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, pediu hoje união dos cidadãos...

Terrorismo: 5 pessoas seguem em estado grave após ataque na Austrália

Cinco pessoas permanecem em estado crítico, após o ataque terrorista, nesse domingo...

Ataque em praia da Austrália deixa doze mortos e dezenas de feridos

Neste domingo, 14, um ataque na praia de Bondi, em Sydney, na...

Chile encerra segundo turno da campanha presidencial com polarização

O Chile encerrou hoje (12) a campanha presidencial antes de um dos segundos...