A renda dos trabalhadores da agropecuária cresceu 6,5% no trimestre encerrado em setembro, segundo dados divulgados na sexta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. O resultado, somado à expansão do emprego no campo, ajudou a sustentar o bom desempenho do mercado de trabalho brasileiro em 2025.
O rendimento médio dos trabalhadores do setor chegou a R$ 2.198, impulsionado pela melhora na produtividade e pela valorização de alguns produtos agrícolas. Além disso, o número de pessoas ocupadas na agropecuária aumentou 3,4% no trimestre — o equivalente a mais 260 mil trabalhadores.
“A agropecuária foi um dos motores da ocupação neste trimestre, contribuindo para compensar perdas observadas no comércio e nos serviços domésticos”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.
Renda total do trabalho atinge recorde
A massa de rendimento real dos trabalhadores brasileiros alcançou R$ 354,6 bilhões, novo recorde da série histórica, refletindo tanto o aumento do rendimento médio quanto o elevado nível de ocupação. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve alta de 5,5%.
Entre os setores, além da agropecuária, também registraram aumento de renda:
- Construção: +5,5%
- Administração pública, saúde e educação: +4,3%
- Serviços domésticos: +6,2%
Mesmo com estabilidade no número total de trabalhadores, o crescimento do rendimento real mostra, segundo o IBGE, “a continuidade da melhora das condições do mercado de trabalho ao longo de 2025”.












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