Cinco pessoas permanecem em estado crítico, após o ataque terrorista, nesse domingo (14), que matou pelo menos 15 pessoas que participavam de uma celebração judaica realizada em uma praia da cidade de Sydney, Austrália.
Cerca de mil pessoas estavam no evento. Esse foi o pior tiroteio em massa em quase 30 anos. Pelo menos 40 pessoas – incluindo quatro crianças – foram levadas ao hospital, incluindo dois policiais em estado grave. As vítimas fatais tinham entre 10 e 87 anos.
Segundo a Agência Reuters, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, prometeu leis mais rígidas sobre armas, nesta segunda-feira (15).
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que não há registro de cidadãos brasileiros entre as vítimas.
Imagens feitas por testemunhas mostram que os atiradores, pai e filho, ficaram vários minutos sobre uma passarela enquanto disparavam contra a multidão. O pai, de 50 anos, foi morto no local. Ele tinha licença para armas de fogo desde 2015, além de seis armas registradas.
O filho, de 24 anos, está em estado crítico no hospital. A polícia não confirmou os nomes dos dois terroristas.
Em uma das imagens, foi registrado o momento em que um pedestre tirou a arma de um deles. Ele está sendo considerado um “herói”, por ter evitado mais mortes, e foi submetido a uma cirurgia depois de levar dois tiros.
Três armas de fogo e dois explosivos improvisados foram encontrados no local do crime.
Líderes mundiais, como o presidente da França, Emmanuel Macron, manifestaram condolências.
Em mensagem nas redes sociais, o presidente Lula escreveu que recebeu com consternação a notícia do brutal atentado terrorista. Lula disse ser inaceitável que atos de ódio e extremismo tirem a vida de pessoas inocentes. O presidente manifestou solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica, ao governo e ao povo australiano.
O Consulado-Geral do Brasil em Sydney segue monitorando a situação.













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