Após reunião com o presidente Lula, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o encontro foi muito bom, mas não garantiu um acordo. “Vamos ver o que acontece”, disse ele à bordo do avião presidencial norte americano a caminho do Japão, onde cumpre agenda oficial esta semana.
E o presidente Lula, ainda em viagem à Malásia respondeu:
“Veja, não era possível, nem vocês acreditavam, que nunca numa única conversa a gente pudesse resolver os problemas. Sabe, o que nós estabelecemos é uma regra de negociação e toda vez que tiver uma dificuldade, eu vou conversar pessoalmente com ele. Ele tem o meu telefone, eu tenho o telefone dele. Nós vamos colocar as equipes para negociar. A minha equipe é de alto nível, a minha equipe é o Alckmin, é o Haddad e é o Mauro Vieira. E nós queremos negociar. Nós queremos negociar o fim das punições ao nosso ministro da Suprema Corte. Nós queremos negociar a fim da punição contra o ministro Padilha e sua filha. Nós queremos negociar a taxação”.
Do lado do Brasil, as negociações vão ocorrer com o chanceler Mauro Vieira, e com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Márcio Fernando Rosae, do lado dos Estados Unidos – com o secretário de Estado norte americano Marco Rubio, e com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Repercussão
Os setores afetados, claro, acompanham. Neste domingo (26) mesmo, a Confederação Nacional da Indústria considerou o encontro Lula-Trump um avanço concreto. O vice-presidente Geraldo Alckmin, aqui no Brasil, falou em bons motivos para acreditar no diálogo. Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, também consideraram um marco importante, um sinal de que a diplomacia brasileira voltou ao centro das relações entre os dois países.
Ah, e detalhe: além de dizer que ficou impressionado com a reunião, Donald Trump afirmou que Lula é “muito vigoroso”. E parabenizou o presidente brasileiro pelo aniversário. Lula completa 80 anos hoje (27).









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