O Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, se reuniu nesta sexta-feira (20) para tratar sobre a guerra entre Israel e Irã.
O embaixador israelense Danny Danon afirmou que Israel está fazendo o que a ONU deveria ter feito há muito tempo.
De acordo com ele, seu país está enfrentando uma ameaça que coloca o mundo inteiro em perigo. Disse ainda que os ataques não vão parar até que o programa nuclear iraniano seja desativado.
O embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, destacou que o governo de seu país exerce o direito inerente à autodefesa, de acordo com as leis internacionais. Ainda afirmou que manterá os bombardeios até que Israel interrompa os ataques.
E numa tentativa de evitar a escalada da guerra, representantes da Alemanha, França, Reino Unido e da União Europeia se reuniram com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi. Um pouco antes do encontro, o chanceler iraniano ressaltou que o ataque às instalações nucleares é um crime de guerra e foi firme ao dizer que não haverá negociações com os Estados Unidos enquanto a agressão de Israel não parar.
Após a reunião, o ministro das relações exteriores da Alemanha, Johann WadephulAssim, considerou que a conversa foi positiva e deixou a impressão de que o Irã está preparado para manter o diálogo aberto. Destacou ainda que é imprescindível a participação do governo americano nessas negociações.
Os esforços diplomáticos desta sexta-feira são uma tentativa de impedir a escalada do conflito, que já matou cerca de 300 pessoas de ambos os lados. Perguntado hoje sobre se o mundo poderia entrar na terceira guerra mundial, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que está preocupado. Segundo ele, há conflitos que vêm piorando e que é preciso encontrar soluções, de preferência, de forma pacífica.
Enquanto as conversas sobre paz não avançam, os bombardeios continuam. Um míssil iraniano caiu na cidade costeira de Haifa, no noroeste de Israel. Vinte pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital. De acordo com o exército israelense, Irã disparou hoje cerca de 20 míssils na Cisjordânia.
*Com informações da Reuters.
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